A princípio, os computadores foram criados para organizar a vida do homem através de uma máquina enorme que calculava e contava. Na década de 40 surge o primeiro computador eletrônico. Em 1954, o computador passa a ter uso comercial. Tal desenvolvimento da informática permitiu que os computadores interativos, que nasceram nos anos 50, tratassem da informação em tempo real e através do monitor - inexistente até então.
A noção de funcionalidade do computador era essencial. Era preciso aproveitar o potencial que a máquina lhes proporcionava. Mais que isso, a cibercultura (não no sentido exato, de cibernética ) era uma atitude que aludia contra o poder tecnocrático americano - resumido em manipulação e controle da massa, e limitação da tecnologia. O computador passa a ser um veículo de democratização. A cibercultura, se fez essencial para mostrar a importância da informação para o homem.
Em 68, surge a idéia de comunidade eletrônica ou virtual, de Licklider e Taylor, precursores da micro-informática. Naquela época, eles perceberam a possibilidade de unir pessoas de localidades diferentes, mas com interesses em comum - o que apenas mais tarde, com a criação na Internet e do ciberespaço, foi possível realizar.
Toda essa democratização dos computadores acarreta no cotidiano das pessoas, que hoje podem pagar contas, corresponder-se e informar-se sobre determinado assunto sem sair de casa. Os computadores já não servem simplesmente para ordenar ou calcular, sendo agora um instrumento de convívio - que permite que hoje você leia este texto através dessa máquina chamada computador.